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"On-Premise" Reborn

"On-Premise" Reborn

"On-Premise" Reborn

Transcrição do vídeo

Manoel Braz: (00:09): 

Olá boa tarde antes de eu chamar nosso convidado. Eu quero só compartilhar com vocês que esse é tema que eu gosto muito quem me acompanha quem conhece quanto tempo eu estou discutindo infraestrutura, eu não vou falar quanto tempo gente para não entregar. Mas é tema que a gente já passou por várias situações. A gente encarou aí era tudo hardware. Depois centraliza, descentraliza vai para o hosting, outsourcing, fomos para a cloud. Aí é cloud first, cloud sempre e agora a gente está em momento diferente e não vou falar do tema ali que aqui no brasil a gente está falando bastante agora sobre essa questão de reborn, mas é tema importante para a gente discutir porque é algo que muitas vezes a gente fala não infraestrutura é a base e a base importante de a gente sabre o que a gente vai fazer para onde a gente vai qual é o caminho que a gente tem. Então queria chamar o Guilherme Silberstein da Kearney.

Guilherme Silberstein: (01:13): 

Obrigado Manoel. 

Manoel Braz: (01:17): 

Eu já falei com o Guilherme que é tema que eu gosto, tanto que eu vou ficar por aqui. Prometo não me meter muito fica à vontade, mas na sequência a gente também tem painel, então vou ficar por aqui para a gente, depois seguir em frente por favor,  

Guilherme Silberstein (01:29): 

Obrigado manoel obrigado pessoal da Rimini para me convidar. Então eu sou o Guilherme eu trabalho com tecnologia desde 95 quando começou a internet no Brasil e eu sou apaixonado por encontrar otimizações de custo. Então sempre que tem alguma coisa que dá mais de 50% de economia, eu estou indo atrás. E exemplo disso foi em 95, não sei se todo mundo… acho que já estavam vivos. Mas a conexão do Brasil com os Estados Unidos era de dois megabits toda a conexão de internet e para você ter link provedor de internet no Brasil ter link com a internet, você podia ter link de uma lp dedicada de 14.4 quilobytes que ia custar praticamente R$ 2000 por mês na época que hoje seria R$ 20000 e eu estava trabalhando em provedor e descobri que você podia ter uma linha de voz, comprar dois equipamentos bons em cada ponta, e você ia pagar só R$ 90 e você ia ter link de 33 então a se aumentava em três vezes a conectividade por 90% de desconto, e é mais ou menos isso que eu estou vendo que pode acontecer com Data Centers.  

Guilherme Silberstein (02:41): 

Então a gente fez uma brincadeira aqui do on-premise reborn, o que seria isso? Antes o que a gente tem visto que muita gente foi para a nuvem. Falaram “não tem que ir para a nuvem, tem que ir 100% para a nuvem” e assinaram cheque fez lift and shift copiou tudo para a nuvem e os gastos começaram a chegar. Agora então tem empresas que gastam 100 200 R$ 300 milhões ou até $ 300 milhões só de nuvem em capacidade computacional e começa a vir a conta. Então nossos clientes estão começando a ver que talvez valha a pena você dar passo atrás e ver quando que realmente vale a pena ir para a nuvem, será que todo o seu workload vale estar 100% na nuvem? vale a pena estar aqui? Eu coloco entre aspas porque não é que você vai recriar um Data Center dentro do seu ambiente, mas você vai provavelmente para data center tier três tier quatro e ter uma visão de quanto maior você é, mais talvez valha a pena você trazer alguns workloads para cá, mas não é só ter workloads.  

Guilherme Silberstein (03:43): 

Então você vai ter uma infinidade de opções tecnológicas, então quem eu vou colocar? Muitas vezes empresas que foram para a nuvem, tinham data center e tinham VMware, e agora se eles quiserem voltar da nuvem para on-prem, em uma situação viralizada, aquelas licenças que são deles pode ser que – eu vou explicar pouquinho mais para a frente – mudou totalmente o custo de como que vai ser o licenciamento desse software específico, então como é que você se protege contra isso no futuro? Então não adianta você voltar tudo para trás e custar o mesmo que custa a nuvem. Então a nuvem tem muitas vantagens. Vale muito a pena em certos pontos. E o terceiro e quarto ponto seriam você não terceirizar 100% do conhecimento, então ter uma equipe boa interna que conhece o que está acontecendo por trás da caixa preta, que seria a nuvem e planejar a demanda.  

Guilherme Silberstein (04:41): 

Então muitas pessoas foram para a nuvem sem saber, eu vou fazer contrato de 100 milhões, commitment, mas vou ver como é que eu gasto no final, no final de três quatro anos vai pagar um dinheirão para uma desses provedores grandes de nuvem. Como é que você planeja? Você já sabe 10 anos atrás, você tem todo o histórico de como é que você vai de zero nuvem. Agora, se você tem nuvem? O que você pode trazer de volta. Então vai ser mix entre tecnologia e organização/pessoas, então quem você vai terceirizar o que você vai querer manter dentro de casa.  

Guilherme Silberstein (05:17): 

E aí você vai fazer esse plano de modernização do on prem. Então que tecnologia você vai comprar? Você vai comprar coisas, equipamentos que podem por software open source? Você vai ter algo hiper convergente? e você vai ter que conversar com a nuvem que as nuvens públicas, então como é que você vai fazer isso? Quando a gente olha a visão tecnologia e custo, acho que falaram agora sobre não adianta ser tudo muito moderno e se não fecha o business case, senão como é que você controla esse custo e como é que você interliga, então você vai ter que ter o on prem e as nuvens públicas precisam estar se falando. Você tem que ter direcional isso aqui você não vai fazer de uma hora para outra, você vai ter workloads que funcionam na nuvem publica e workloads que funcionam na nuvem privada – na sua nuvem.  

Guilherme Silberstein (06:06): 

Então o ERP – que a gente está dizendo que o ERP vai morrer em alguns anos – mas os dados vão estar lá isso, quem sabe vão ser só agentes que vão estar entrando no seu dia a dia, então você vai ter workload super estável, então isso aí potencialmente pode ser internalizado. Outra vez, se você é uma empresa pequenininha, ir para a nuvem é muito mais barato que você tem todas as capacidades ali. E se você é muito grande, talvez valha a pena, você construir sua própria ou reservar a sua capacidade internamente. E quanto mais usar os containers, os dockers da vida, kuber nets, você vai estar ficando independente da tecnologia do hardware. Então, quando você fizer essa estrela-guia, esse norte, como é que eu posso me proteger a futuros casos como o da VMware? Então todos os fornecedores de tecnologia vão sempre querer dependência de você. Como que você consegue ficar independente e você ser o dono nessa mesa de negociação. Tem vários exemplos de empresas que tinham grandes VMware ou grandes outros sistemas de software, como que você se protege se alguém compra essa empresa que nem a Broadcom fez com a VMware entre outras empresas, também como você se protege para o futuro? E no caso da VMware em específico que eu vou mostrar aqui para a frente.  

Guilherme Silberstein (07:37): 

A dificuldade dele e quem comprou foi super brilhante, porque é sistema super bom que você não tira de uma hora para a outra da empresa. Está super já está intermeado, então tem empresas que tem milhares de máquinas virtualizadas. Você não consegue virar a chave de uma hora para outra. Então, a Broadcom e outras empresas fazem de tudo para você ficar refém. A SAP, Oracle, dessa tecnologia que você escolheu. Então como que você consegue ficar mais independente? E o VMware, por ser muito bom, ele é difícil de você substituir, então, se você vai substituir tem várias soluções diferentes que se você veria, se vai fazer tipo lift and shift do VMware para alguma outra solução, então procurar talvez uma solução de suporte independente durante essa transição pode ser muito boa e ganhar muito tempo, e vocês podem economizar dinheirão com isso também. Como um bom consultor, eu gosto de slide bem poluído aqui, mas eu não vou entrar nos detalhes aqui, mas o que a gente pode olhar aqui embaixo.  

Guilherme Silberstein (08:46): 

Tem quatro logos de empresas americanas que estão em arquiteturas diferentes. Então o dropbox que é uma empresa praticamente totalmente em nuvem, mas é nuvem própria, eles gastaram centenas de milhões de dólares em nuvem e viram que vale a pena trazer para dentro e é basicamente main frame, bare metal – eles estão nesse mais para a esquerda. Já a Geiko era acho que $ 300 milhões por ano gastavam em nuvem,  e o walmart está mais nesse Hiper convergente, então super usando kuber nets e contenedor para poder ser algo fácil de você migrar de lugar para outro. Então não tem uma resposta certa para todo mundo. Tem que entrar no detalhe olhar o que pode acontecer e o que é melhor para vocês e como você se defende dos grandes fornecedores de tecnologia aqui. Quando a gente olha o VMware no lado esquerdo, todo mundo aqui sabe o que aconteceu com o VMware? Levanta a mão quem usa VMware aqui? Muitas pessoas ficaram assustadas. Então é uma ferramenta de virtualização que aí você consegue ser hiper convergente com software que gerencia tudo de capacidade. Então com servidor grandão, você pode ter monte de máquinas, simplificando bastante. Então não tem nenhuma solução que pode resolver tudo. Imagina que você tem lá milhares de VMware, o que poderia acontecer? 

Manoel Braz: (10:26): 

Esse é ponto que eu trago um pensamento: a gente tem poucas coisas para fazer no dia a dia. A gente está pensando em AI, está pensando em fazer mais com menos, e de uma hora para outra um  modelo comercial faz com que 13000 vms tenham que eu tenho que parar tudo para o pensar que vou fazer, talvez de não a melhor forma possível, ou de forma precipitada para fazer. Então acho que é uma complexidade que acho que a gente tem que olhar porque é uma complexidade que não é do business. Foi trazida a nós por uma questão comercial. Então acho que é ponto sempre para a gente avaliar porque mexer com 13000 vm o risco que isso traz a complexidade que que isso vai fazer as horas que o time vai ter que trabalhar nisso para fazer migração para para vou para como você mencionou, acho que é ponto importante para a gente sempre ter em mente. Existem caminho para que não haja essa correria não haja essa decisão precipitada talvez.

Guilherme Silberstein (11:26): 

Isso, e sempre que algum fornecedor coloca a faca no pescoço em você, tem alguma coisa errada, você tem que se defender, então o fornecedor quer de qualquer forma assinar o contrato e ter mais cinco seis anos de contrato com vocês. O problema é que no caso da VMware, quando eles contrataram e a broadcom é notável em fazer isso,  quando comprou a CA alguns anos atrás depois a Symantec se não me engano e eles mudam totalmente o modelo comercial. Então eles são focados em lucro, mas diminuindo os pequenos clientes, então eles tentam Price out então elevam os custos de uma forma que o pequeno cliente vai procurar uma alternativa e o cara que é muito grande ele não consegue sair de uma hora para outra. Tem casos que aumentou até 15 vezes o custo. Então imagina você tem contra de $ 10000 por ano. Tudo bem você vai pagar e talvez vai achar alguma outra coisa, mas tem alguns clientes que a gente conversou que tinham contratos de milhão dois cinco $ 10 milhões e que iam com essa faca no pescoço e aumentar, imagina 10 vezes, o budget que não estava preparado para isso  

Manoel Braz: (12:34): 

Guilherme e até ponto que a gente estava falando ali antes. Eu falei olha só vamos dar uma olhada se esse slide se não teve uma mudança até 1 h atrás, porque acha que quem está acompanhando o VMware aí cada semana cada dia tem modelo comercial, uma restrição alguma coisa nova, mas brincadeiras à parte é complexo.

Guilherme Silberstein (12:51): 

Isso aí e basicamente eles fizeram que eles não vão ter a licença perpétua. Então se eu assino novo contrato, eles vão colocar que vai ser uma subscrição, então você vai ficar com eles para sempre. Você pode manter as suas licenças você não abrir mão das licenças, você pode mantê-las para o resto da vida e tem várias empresas que podem prestar esse serviço de suporte independente. Acho que vale a pena também falar que você é isso é isso não abre a mão. Então se ele quiser assinar algo correndo porque ele vai dar desconto de 90% do preço de lista ou de 95% do preço de lista. Ele aumentou muito o preço de lista para poder te dar esse benefício vamos de descontos muito grandes. Então se há vamos dizer muita barganha a gente tem que se desconfiar também  

Manoel Braz: (13:49): 

Não vende o seu carro, não recebe o dinheiro e pega alugada no lugar isso  

Guilherme Silberstein (13:54): 

Exatamente isso, isso ainda paga para ele bastante. E aqui o que a gente tem visto com os nossos clientes, então passaram lá e tem milhares de vms, o que fazer com eles. Então talvez não seja problema grande que você tenha que migrar tudo talvez vale a pena “vamos parar agora e vamos repensar o que a gente vai fazer qual é a estratégia nos próximos cinco 10 anos, vamos trazer coisas para on-prem; tem coisas que a gente pode realocar tem coisas que a gente pode desligar. Tem coisas que não estão sendo utilizadas o que realmente vai ficar com o VMware”. Se eu conseguir otimizar isso muito provavelmente, eu nem preciso comprar mais licença, eu posso usar as licenças que eu tenho e aí não tem nenhum esse custo adicional. Se você tiver que comprar mais alguma coisa, você pode comprar só o que realmente é necessário depois de se aposentar passar as coisas, o commercial over the shelf software, então o que eu posso fazer. Então a gente ajuda os clientes a mapear isso e acho que vocês também fazem.  

Manoel Braz: (14:50): 

É ponto que nós podemos agregar bastante nós temos essa conversa várias vezes ao dia, não só sobre esse tema, mas ajudar no caminho no melhor caminho e no caminho que faz sentido para cada cliente. Como você falou, não tem uma solução única. Não tem caminho único, eu acho que o caminho nunca é a pressa. Nunca é alguém decidir por nós. Então a gente tem feito esse trabalho em vários clientes, onde a gente entende a arquitetura. O Seth falou no começo lá das duas semanas para licenciamento, a gente também faz esse trabalho. Não vou dizer aqui duas semanas, porque cada cliente tem uma característica, um tipo de arquitetura, mas a ideia é a gente também ajudar vocês a identificar que caminho faz sentido, em que momento, em que situação em que custo e obviamente, no modelo da Rimini que é sempre tentar fazer com que a melhor situação que vocês têm saving também no movimento  

Guilherme Silberstein (15:42): 

Perfeito, e aí para quase finalizar aqui, a ideia é que seria on prem versus CSP – cloud service providers – não é meio que versus, é mais outro então para cada olhar o seu workload ver se você consegue prever nos próximos cinco anos, qual que vai ser super estável, o que eu posso trazer de volta ou mesmo fazer o business case e chegar para as grandes cloud providers e negociar algo melhor. Então acho que você tendo conhecimento e não só terceirizando para outros quanto que custa quanto eu preciso e o que cada pode fornecer, você consegue ter realmente suas alavancas de negociação e especulares. Aí vou só dar três exemplos de empresas americanas: Walmart tem super híbrido é super hiper convergente, eles têm os data centres enormes. A Geiko gastava 300 milhões ao ano de nuvem só de core e memória, trazendo para dentro grande parte eles economizaram de 50 a 60%.  

Guilherme Silberstein (16:48): 

Então imagina não é total dos 300 milhões, mas é pedaço importante. E a dropbox não sei se vocês conheciam que eles eram basicamente tudo na nuvem e viram que tinha uma oportunidade de 37 e meio milhões ao ano de trazer isso para dentro. Quando você faz a conta de grandes clientes no Brasil, eu já vi gente que gasta 300 400 R$ 500 milhões, com algo que poderia estar dentro de casa e gastar muito menos, obviamente que aí você tem que ter uma infraestrutura. A pessoas então tem que fazer a conta total do que vale a pena trazer para dentro ou não. 

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