Instituição financeira chilena adotou suporte independente para soluções da Oracle, gerando economia expressiva e reinvestimento de recursos em transformação digital para acelerar expansão e inovação.
Maio de 2025 – Inserido em um setor financeiro digitalizado e competitivo, o Banco Ripley, uma das maiores instituições financeiras do Chile, tomou uma decisão estratégica que rompe com o modelo tradicional: repensar sua relação com fornecedores de software empresarial. Ao abandonar o modelo de suporte oferecido pelo fabricante do seu sistema Oracle e adotar o suporte independente da Rimini Street, a instituição iniciou uma jornada de modernização gradual, inteligente e centrada nos objetivos reais do negócio – e não nos interesses de roadmap de terceiros.
Este não é um caso de adoção massiva de tecnologias disruptivas ou reestruturações radicais. É sobre controle, e sobre ter liberdade para decidir quando e como evoluir sua infraestrutura de TI, sem a pressão constante de upgrades caros, migrações forçadas ou contratos inflexíveis. Em um setor no qual segurança, disponibilidade e previsibilidade são palavras de ordem, o Banco Ripley encontrou no suporte da Rimini Street uma forma concreta de preservar seu core tecnológico e, ao mesmo tempo, pavimentar um caminho mais ágil e eficiente para a inovação.
Desafios que não aparecem nos relatórios
Nos bastidores da operação do Banco Ripley, um desafio comum a muitas empresas latino-americanas se intensificava: manter a estabilidade e a performance dos sistemas Oracle que sustentavam processos financeiros críticos, ao mesmo tempo em que os custos de manutenção e as obrigações contratuais cresciam sem entregar proporcional retorno em valor. Além disso, a estrutura tradicional de suporte não oferecia respostas rápidas nem a flexibilidade necessária para lidar com as especificidades da operação local.
A cada ano, o peso orçamentário associado às atualizações exigidas pelo fornecedor aumentava – mesmo quando essas atualizações não se traduziam em ganhos práticos para a empresa. O modelo parecia mais comprometido com a manutenção de um ciclo contínuo de dependência do que com a real necessidade de negócios do Ripley.
A escolha pela autonomia
A migração para o suporte independente da Rimini Street representou mais do que uma simples troca de fornecedor. Foi a possibilidade de reestruturar o modelo de operação de TI de maneira que o orçamento antes consumido por atualizações obrigatórias pudesse ser realocado para projetos de maior valor agregado, como iniciativas de automação, cibersegurança e aprimoramento da experiência do cliente.
Com a mudança, o Ripley passou a contar com uma equipe de suporte dedicada, com engenheiros experientes e SLA rigoroso – algo que contrastava com os atendimentos genéricos oferecidos anteriormente, e que muitas vezes envolviam prazos longos para resolução de incidentes.
Outro diferencial determinante foi o suporte completo a customizações – um ponto sensível para instituições financeiras, em que adaptações ao sistema são muitas vezes inevitáveis para atender a regulações locais e particularidades operacionais.
Economia de custos, mas também de desgaste
Ao longo da conversa com a equipe global da Rimini, uma ideia se repetiu várias vezes: as empresas muitas vezes subestimam os custos invisíveis de manter contratos com grandes fornecedores. Esses custos vão além das cifras (muitas vezes em dólar). Incluem a dificuldade de prever aumentos repentinos de licenciamento, o esforço da equipe interna para adaptar-se às exigências externas, a paralisia de projetos estratégicos devido a upgrades impostos e o impacto de instabilidades não resolvidas com agilidade.
Ao deixar esse ciclo para trás, o Ripley experimentou uma economia financeira, operacional e emocional. A empresa passou a operar com mais confiança e autonomia, priorizando os projetos de TI que realmente geram vantagem competitiva e eliminando o ruído causado por obrigações que não condizem com sua estratégia de negócio.
Um novo modelo de parceria tecnológica
A decisão de adotar o suporte da Rimini Street também refletiu uma mudança de mentalidade dentro da própria área de tecnologia do Ripley. Mais do que consumidores de tecnologia, os times de TI passaram a agir como orquestradores da transformação digital da companhia, atuando de forma mais consultiva junto às demais áreas e impulsionando a adoção de soluções com base em retorno sobre investimento e impacto estratégico.
A lógica por trás disso é simples, mas poderosa: ao garantir suporte robusto e de longo prazo para os sistemas existentes, a equipe de tecnologia ganha tempo para pensar. E tempo, neste contexto, se traduz em vantagem. É a liberdade para desenhar a próxima etapa de modernização com base em dados, contexto e estratégia – e não no cronograma de um fornecedor.
Essa abordagem está em perfeita sintonia com o modelo proposto pela Rimini Street por meio do seu Smart Path™, que compreende três pilares: Suporte (suporte premium para sistemas legados), Otimização (otimização da operação e uso eficiente dos recursos de TI) e Transformação (transformação digital planejada, no ritmo da empresa, sem interrupções).
Menos dependência, mais estratégia
É importante destacar que a decisão do Ripley não teve como motivação principal romper com o fornecedor de ERP. A Oracle continua sendo uma peça fundamental na infraestrutura da instituição. O que mudou foi o modelo de relacionamento, agora centrado nos interesses do Ripley, e não no ciclo de vendas ou roadmap de terceiros.
Essa liberdade permitiu, por exemplo, que a instituição mantivesse sua operação atual estável e segura, enquanto planeja eventuais evoluções futuras de forma estratégica, com menos pressão e mais análise. É uma forma de reequilibrar o poder na mesa de negociações e de proteger o negócio contra movimentos precipitados, caros e nem sempre necessários.
“Todos os problemas que levantamos relacionados ao banco de dados são resolvidos com mais rapidez e do que com a Oracle, enquanto nos concentramos no sucesso da transição para uma nova plataforma que traz mais agilidade e flexibilidade para a para a empresa”, afirmou Claudio Rodrigues Oliveira, CIO do Banco Ripley.
Lições para o setor financeiro (e para além dele)
O case do Banco Ripley é particularmente relevante porque ilustra como empresas em setores críticos – como o bancário – podem sim adotar novas práticas de gestão de TI sem comprometer segurança, compliance ou performance. Muito pelo contrário: ao repensar a forma como contratam e gerenciam seus parceiros de tecnologia, essas organizações ganham poder de decisão, visibilidade sobre os custos e maior capacidade de resposta às mudanças do mercado.
“Como provedora global de suporte independente para software empresarial, a Rimini Street ajudou milhares de organizações a maximizar o valor de seus investimentos em TI, evitando custos desnecessários”, afirma Seth Ravin, CEO e presidente do conselho da Rimini Street.
Em meio à constante pressão por eficiência, custos crescentes, riscos regulatórios e exigências cada vez mais sofisticadas dos clientes, a escolha por soluções que aumentem a autonomia e diminuam a dependência tornou-se, na prática, uma forma de resiliência organizacional.
No caso do Ripley, essa resiliência não veio de uma inovação disruptiva ou de um investimento bilionário, mas sim de uma decisão madura e orientada por dados. Edenize Maron, vice-presidente da Rimini Street para a América Latina, reforça que este caso demonstra claramente como as empresas podem romper a dependência dos grandes fornecedores e assumir o controle real de sua estratégia tecnológica: “Empresas como o Banco Ripley mostram como é possível fazer mais com menos e, acima de tudo, definir seu próprio ritmo e direção tecnológica sem amarras comerciais”. Essa lógica, ao que tudo indica, será cada vez mais indispensável nos próximos anos.