Artigo original: https://www.computerweekly.com/news/252513020/How-Carrefour-is-lowering-its-Oracle-footprint
Publicado: 09 de fevereiro de 2022
A migração dos principais aplicativos de negócios requer uma abordagem multifacetada, então o que permanece no local e onde o SaaS se encaixa?
Quando Nicolas Forgues ingressou no Carrefour como CTO no início de 2020, o varejista francês estava explorando como acelerar a transformação da nuvem e adotar novos recursos de TI, como DevOps.
Forgues passou quase um ano e meio lá, trabalhando em um plano que envolvia a redução do legado Oracle da empresa, antes de sair em setembro de 2021 para ingressar na consultoria de TI Veltys como sócio. Falando do projeto, que começou durante seu mandato no Carrefour, Forgues diz que envolveu uma migração para o PostgreSQL e uma estratégia para mudar para uma linha de sistemas de negócios baseada em software como serviço (SaaS).
Ele diz que a empresa também estava procurando rejuvenescer sua estratégia de software de código aberto ( Open Source ). “Open Source era anteriormente uma recomendação, não um grande pilar da estratégia de tecnologia da empresa”.
O principal sistema de gerenciamento de banco de dados do Carrefour é o Oracle e roda diversas versões desde a versão 8 até versão 12c, que são utilizados por aplicativos de negócios. Por exemplo, o Oracle é usado na otimização e análise de preços. A empresa também utiliza máquinas Exadata On-premises.
Forgues estima que a taxa de manutenção anual que a empresa pagou à Oracle foi da ordem de 5 milhões de euros.
Como muitas organizações, o Carrefour precisava trabalhar dentro das restrições do licenciamento da Oracle, especialmente em termos de implantação de software em servidores virtuais. “Você tem o desafio de trazer suas próprias licenças”, diz Forgues.
“Com a virtualização, você não pode mover licenças como estão. Você é obrigado a licenciar todo o cluster de servidor.”
A estratégia de transformação digital da empresa em 2018 pressionou a TI para encontrar economia de custos. “Para reduzir custos, analisamos nossas principais despesas, como a Oracle, e analisamos a trajetória”, diz Forgues, acrescentando que os fornecedores de software comercial não eliminam e substituem prontamente o sistema de banco de dados subjacente no qual seu software é construído. Isso limitava os aplicativos que o Carrefour podia migrar do Oracle para aqueles desenvolvidos internamente.
Com os aplicativos e análises caseiros da empresa, Forgues diz que o Carrefour foi capaz de reduzir significativamente sua presença na Oracle, trocando o banco de dados subjacente em que confiava para o Postgres (PostgreSQL).
“Eu sabia desde o meu tempo na Air France que o Postgres atingiu um nível de maturidade em que você pode executar cargas de trabalho críticas”.
“Mas precisávamos encontrar maneiras de financiar a migração”, diz Forgues. O Carrefour selecionou a Rimini Street como provedor de suporte o provedor de suporte terceirizado para reduzir seus custos de suporte da Oracle. O objetivo era combinar o suporte de terceiros da Rimini Street com uma migração de aplicativos internos para o Postgres e usar o Oracle Cloud quando necessário.
Discutindo as negociações com a Oracle, Forgues diz: “Foi muito tenso com a Oracle. Nossa estratégia era que não teríamos manutenção Oracle on-premises. Ou usamos a Rimini Street ou migramos para o banco de dados como serviço da Oracle. Não queríamos ficar presos a um contrato de três anos da Oracle.”
Em um ano, o Carrefour conseguiu transferir todo o suporte local da Oracle para a Rimini Street, diz ele.
*Cliff Saran, editor-chefe, Computer Weekly